segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Liberte-se a si mesmo / Liberte-se a si mesma, por Dr. Eduard Bach

 Free Thyself
Dr. Edward Bach
Capítulo X

Para ganhar Liberdade, dê Liberdade
O objectivo primordial de toda a Humanidade é a perfeição e, para atingir este estado, o homem precisa de aprender a passar por todas as experiências sem ser afectado; ele tem que lidar com todas as interferências e tentações, sem ser desviado do seu curso de vida: então, ele é livre de todas as dificuldades da vida, de todas as durezas e de todos os sofrimentos: dentro da sua alma ele tem armazenados amor perfeito, sabedoria, coragem, tolerância e compreensão que é o resultado de saber tudo e de ver tudo, já que o Mestre Perfeito é aquele que passou por cada passo do seu caminho e seguiu sempre o caminho correcto. Até Deus.
Nós podemos tornar esta jornada uma curta e alegre aventura se nós entendermos que a liberdade nas ligações entre as pessoas é apenas ganha se nós lhes dermos liberdade; nós somos libertados, se libertarmos os outros, pois é apenas por este exemplo que nós podemos ensinar. Quando nós tivermos dado a liberdade a cada ser humano com quem nós estamos em contacto; quando nós tivermos dado a liberdade a cada criatura, a tudo à nossa volta, então nós mesmos somos livres: quando nós vemos que nós não tentamos, mesmo no mínimo pormenor, dominar, controlar, ou influenciar a vida do outro, nós vamos encontrar que a interferência se afastou das nossas vidas, porque são aqueles a quem nós aprisionamos que nos aprisionam; são aqueles a quem nós nos apegamos que se apegam a nós.
Havia um certo rapaz novo que estava tão apegado às suas possessões, que ele não podia aceitar uma única prenda Divina.
E nós podemos libertarmo-nos da dominância dos outros tão facilmente, dando-lhes primeiramente liberdade absoluta a eles e, em segundo lugar, através de, muito gentilmente, muito suavemente, muito amorosamente, recusarmos ser dominados por eles. Não é necessária força, ressentimento, ódio, nem falta de delicadeza.
Os nossos opositores são nossos amigos, eles fazem o jogo valer a pena, e devemos apertar as mãos no final da partida.
Nós não devemos esperar dos outros que façam o que nós queremos, as ideias deles são as ideias certas para eles e, mesmo que o caminho deles os leve numa direcção diferente da nossa, o objectivo no final da jornada é o mesmo para todos.
Nós descobrimos que é quando queremos que os outros “caiam nos nossos desejos”, que nós caímos com eles. Nós somos como navios de carga que fazem a ligação entre os vários países do Mundo, alguns para África, outros para o Canadá e, depois, voltando ao porto de onde partimos, a casa. Porquê seguir outro navio para o Canadá, se o nosso destino é a Austrália? Isso significaria um grande atraso …
De novo, talvez nós não nos apercebamos, que, as coisas que nos estão a aprisionar são precisamente as coisas a que nós nos queremos agarrar: podem ser uma casa, um jardim, um pedaço de mobília; mesmo esses objectos têm direito à liberdade. Possessões mundanas, afinal de contas, são passageiras - elas dão azo a ansiedade e preocupação porque, no fundo, nós sabemos que a sua perda é inevitável. Elas são para serem desfrutadas, admiradas e usadas ao seu máximo potencial mas, não para ganharem tanta importância, que passem a acorrentar-nos.
Se nós libertarmos toda a gente à nossa volta e todas as coisas à nossa volta, nós descobrimos que, como recompensa, nos tornamos mais ricos em amor e posses do que alguma vez fomos antes, porque o amor que dá liberdade é o grande amor que nos liga em grande profundidade.

in Liberte-se a si mesmo / Liberte-se a si mesma, de Dr. Eduard Bach

A tradução não está feita na perfeição do ponto de vista técnico, no entanto, tenta trasnmitir, o mais fielmente possível, a verdadeira mensagem que Bach quis passar o que, do meu ponto de vista, é mais importante do que os pormenores e a perfeição técnica. Obviamente que o ideal seria conseguir as duas. O que eu posso dar ao Mundo é esta tradução. E se estamos a dar tudo o que temos, estamos a sumprir a nossa missão.

Isabel

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